O "QZINHO" QUE FALTAVA

Sabe aquilo que nos trás à vida novamente? Que faz com que tenhamos vontade de continuar? Aquele, como diria, "qzinho" que faltava?



Buscamos incessantemente por respostas em nossas vidas. Fomos programados a nascer, crescer, estudar, casar, ter filhos e morrer. Não fomos preparados para o durante ou na pior das hipoteses para o não se concretize desdes desejos.


Neste meio tempo, conhecemos pessoas e completamos o "qzinho" com os colegas, amigos, e conhecidos. Chegada uma certa hora, percebemos que eles não preenchem o vazio que temos em nossa alma. Depois temos o colégio, em seguida o trabalho e nada consegue tapar o buraco que parace a cada dia aumentar. Conhecemos pessoas, nos envolvemos, nos relacionamos e elas também não tapam o buraco, não passam nem perto disto. Parece que essa cratera virou um canion que vai nos tragar. Neste momento temos uma decisão: ou caimos no buraco ou contornamos ele.
Cair no buraco significa ficar apatico. Não esperar por mais nada. Ficar na mesma. Pasmar. Empatar. Nunca ganhar. Nada esperar.


Contornar significa buscar alternativas, respostas à perguntas que as vezes nem feitas são, pelo contrario, ficam subliminares, nas entrelinhas. Nunca significou abandonar o rumo, simplesmente buscarmos o desvio de rota.


Chegamos ao final do caminho à conclusão de que perguntas não tem respostas, porque na verdade não existem perguntas a serem respondidas. As perguntas são feitas por nós mesmos e as respostas devem ser buscadas dentro de nós, de onde elas surgiram, e não fora.


O mundo amedronta, nos deixa paralizados, perdidos. Mas ao mesmo tempo que alguns se recolhem e encolhem outros aprendem, crescem e evoluem.


Não busco ser alguem diferente do que sou. Nao digo que não tenho duvidas. Muito pelo contrario, não consigo tempo de buscar as respostas de perguntas que faço a mim mesmo e ao descobrir uma resposta a pergunta foi esquecida ou mudada.
Sou a insconstancia. Sou o desvio. Sou a rota alternativa. Sou o "qzinho" que faltava para completar e chegar ao final da rota sem me perder. Chegar a mim mesmo.

13/08/2011

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