Na véspera de escolhermos nossos representantes pelo próximos quatro anos, ouço propostas incríveis que tornariam o mundo um lugar maravilhoso de se viver, SE fossem colocados em pratica, porém sabemos que a realidade do país não é bem essa. As dividas, as preocupações e interesses pessoais, e a idéia de uma possível reeleição acabam se tornando prioridade independente da pessoa que estará a frente das decisões para o bem do país.
Pensando da seguinte forma, fico apavorado ao perceber que para trabalhar em qualquer empresa é necessária uma certa preparação, um certo conhecimento e experiência e nos cargos públicos o que vigora é a encenação de pessoa carismática, coligações para fortalecimento enquanto a capacidade de governar e evoluir é deixada de lado.
De quatro em quatro anos, vamos as urnas exercendo nosso direito (que ao meu ver é mais uma obrigação, pois direito seria se eu pudesse escolher ir ou não, como sou obrigado passa de direito a obrigação), direto de escolher a pessoa que achamos apta a função pretendida. Porém fico preocupado ao ver que promessas rotas tem prevalecido, encenações de uma infância pobre, de uma vida em prol da sociedade é mais bem aceita do que a realidade.
Não é o caso de rebelião, pois como disse um amigo meu: independente de quem ganhar eu terei de continuar levantando cedo para trabalhar. A questão é maior que isso. Ter a possibilidade de trabalhar somente será garantida se a pessoa que estiver tomando as decisões for apta para isso e capaz de ver a possibilidade de crescimento juntamente com a perspicácia de fugir de crises ou abalos econômicos.
Quarta série não pode ser padrão para escolha de nossos líderes. Pois com a quarta serie nem emprego se arruma, porque para um cargo tão importante isso não é relevado?
Estamos prestes a tomar uma decisão importantíssima para o nosso futuro. Ideais devem ser reavaliados. Governos devem ser pesados. Propostas devem ser analisadas de acordo com a realidade e não com o sonho de cada pessoa. Políticos devem ser escolhidos pelo caráter e não pelo carisma ou dinheiro empregado em sua campanha.
Podemos mudar a nossa realidade. Devemos mudar aquilo que não está bom. Temos essa oportunidade. Não podemos deixar essa oportunidade passar em branco.
Temos de acordar e brigar por aquilo que acreditamos. Se o partido A traduz aquilo que acredito, ponho meu voto ali, se o partido B vai ao encontro daquilo que acredito, devo lutar para que isso se torne realidade.
Minha visão está formada. Tenho meu partido de preferência. Tenho meus candidatos desde o inicio da campanha eleitoral, porém assisti a debates, entrevistas, visitei sites e busquei maiores informações, pois votar não é brincar. É ser racional. É ser sábio. É ser um cidadão civil consciente e atuante e então após quatro anos olhar para trás, pesar os pros e contras e acertar nas decisões.
Agora vou esclarecer o fato de abrir este espaço para estes comentários. Quatro anos atrás fui as urnas e depositei meu voto de confiança em alguns candidatos que considerava sérios e comprometidos. Aquilo que foi prometido por eles não foi cumprido. Não esqueci seus rostos e nem suas propostas, por quatro anos acompanhei seus passos e decisões. Me arrependi de ter votado neles, porem dessa vez eu não vou me enganar novamente. Vou dar meu voto a outras pessoas que considero capaz de fazer aquilo que prometeram, se não cumprirem, daqui quatro anos votarei em outros, nem sempre vou acertar, mas errar novamente não mais.
Errar uma vez é humano... duas é burrice... três é estupidez!
30/09/2010
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